Um dos meus companheiros de treino, o árabe Snow.É ótimo fazer aquilo que amamos. Há quase um mês que voltei a fazer aulas de hipismo - o esporte mais apaixonante do mundo - e experimentei essa mesma sensação novamente. Pra quem não sabe, eu já fazia quando era menor, mas tive que parar aos 10 anos porque não tinha mais condições de ir para São Paulo, na Serra da Cantareira, todos os finais de semana - e aqui na Baixada Santista não tinham hípicas boas naquela época...
Na verdade, meus pais nunca investiram em mim enquanto eu fazia aula. Eles têm medo de que eu caia e esse tipo de coisa; mas a vida, assim como no hipismo, é cheia de obstáculos, e este eu consegui ultrapassar. E agora, embora seja muito mais difícil do que antigamente, o hipismo funciona como uma terapia pra mim. Eu não me importo se literalmente perco o meu final de semana com isso - por mim eu até faria mais aulas, porém, precisaria de mais horas ao dia. A maioria dos meus amigos também acham isso loucura, pois com 16 anos as amazonas já pulam 1.5m em média, e eu decidi começar tudo novamente. Mas, como eu disse no começo, é questão de amor, e quando amamos algo ficamos completamente sem limites.
Enfim, façam o que amam e fodam-se as opiniões alheias.