sábado, 17 de outubro de 2009

SHE LOVES YOU NOT

Sabe, algumas coisas muito estranhas andam acontecendo na minha vida, principalmente nesse mês.

Ontem, por exemplo, fui perguntar para um amigo se ele queria ir comigo na festa de uma amiga que temos em comum. Ele se senta sempre na carteira ao lado da minha no colégio e faz parte do "role" dos finais de semana. Ele é muito desencanado do mundo, sabe? Qualquer coisa que eu falo com ele, ele manda eu ir me foder. Mas mesmo assim, ele é uma pessoa legal (A).

Bom, o que isso tem de estranho? Ontem ele começou com um papo de que só iria comigo pra festa se um outro amigo meu (M) não fosse conosco, porque ele queria "ter mais tempo para dizer coisas que nunca teve coragem" (?), e eu com a minha ingenuidade fui achando até certo ponto da conversa que eles dois haviam brigado, por isso não queriam se encontrarem. Até quando ele finalmente foi direto ao ponto e disse que sempre achou que nossa amizade tinha um certo clima de "atração", que sempre queria ter pedido para ficar com ele e que ele nunca teve coragem de perguntar porque achava que eu não ia querê-lo... ENFIM, nisso eu comecei a falar com o outro amigo, M. Mandei uma mensagem tipo "OMG M, O X TÁ ME DANDO MEDO!" e comecei a copiar e colar o resto da conversa pra ele. No final, M ligou para ele e descobriu que quem estava no MSN dele era, na verdade, um amigo do irmão maconheiro dele que estava lá para ir comprar um boné da Oakley depois.

Moral da história: nisso eu já estava cogitando a possibilidade de me mudar para outra unidade da escola, outra cidade, outro país; para qualquer lugar onde nunca mais pudesse ver a cara dele pintada na minha frente. Foi um pensamento muito tolo da minha parte, só porque o garoto queria supostamente sair comigo. Mas fica a pergunta: será que às vezes nós mulheres acabamos dando muita bola para os homens, a ponto deles entenderem tudo com segundas e terceiras intenções, quando nós só queremos a amizade deles? Será que amizade entre homem e mulher realmente está em extinção?

Fica a dica.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Um direito da mulher discutido por homens

A legalização do aborto na sociedade brasileira é um dos assuntos mais discutidos e polêmicos da atualidade. De acordo com a Constituição do país, a permissão ao aborto é concedida caso a gestante tenha sido vítima de estupro ou se a gestação apresentar risco de vida para a mesma. Porém, dentro de algumas semanas, ocorrerá uma votação no congresso para que o aborto seja concedido, também, as gestantes cujos nascituros apresentam problemas graves e irreversíveis de saúde (tais como acefalia e hidrocefalia, por exemplo). Para isto, os deputados deverão levar em consideração questões políticas, sociais e religiosas da população.

Embora 68% dos brasileiros considerem o aborto um crime, alegando que o ato de abortar é o mesmo que cometer um homicídio contra a criança, cientistas afirmam que, até 13 semanas de gestação, o feto ainda não possui vida. Levando a hipótese científica em consideração, países como Finlândia e Suécia legalizaram o aborto. Como não vivemos em um país desenvolvido, a legalização poderia ser um problema, principalmente para as camadas sociais mais pobres, que sofrem com a falta de informação, pois as pessoas iriam manter relações sexuais sem o uso dos métodos contraceptivos, aumentando o índice de pessoas com DSTs.

O aborto deve ser legalizado o quanto antes, pois é um direito da mulher. Apesar de vivermos em uma sociedade machista e formada por pessoas ignorantes, não é justo deixarmos um cidadão qualquer decidir o que fazer com o nosso útero.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Derrepente me deu uma vontade imensa de postar aqui.

Um dos meus companheiros de treino, o árabe Snow.

É ótimo fazer aquilo que amamos. Há quase um mês que voltei a fazer aulas de hipismo - o esporte mais apaixonante do mundo - e experimentei essa mesma sensação novamente. Pra quem não sabe, eu já fazia quando era menor, mas tive que parar aos 10 anos porque não tinha mais condições de ir para São Paulo, na Serra da Cantareira, todos os finais de semana - e aqui na Baixada Santista não tinham hípicas boas naquela época...

Na verdade, meus pais nunca investiram em mim enquanto eu fazia aula. Eles têm medo de que eu caia e esse tipo de coisa; mas a vida, assim como no hipismo, é cheia de obstáculos, e este eu consegui ultrapassar. E agora, embora seja muito mais difícil do que antigamente, o hipismo funciona como uma terapia pra mim. Eu não me importo se literalmente perco o meu final de semana com isso - por mim eu até faria mais aulas, porém, precisaria de mais horas ao dia. A maioria dos meus amigos também acham isso loucura, pois com 16 anos as amazonas já pulam 1.5m em média, e eu decidi começar tudo novamente. Mas, como eu disse no começo, é questão de amor, e quando amamos algo ficamos completamente sem limites.

Enfim, façam o que amam e fodam-se as opiniões alheias.

terça-feira, 17 de junho de 2008

I'm the world's forgotten boy...

... the one who searches, always, to destroy.

Preciso acabar o que nunca existiu, e isto não é uma tarefa fácil... Não aguento mais viver assim, no limite, fingindo que as coisas estão bem quando estão uma merda. Nenhuma garrafa de vodka pura bem gelada misturada com caixas de Benflogin irão me alegrar desta vez. Cansei de pertencer à Geração Analgésico, mas crescer é tão doloroso! Talvez, se eu não tivesse um coração de vidro, as coisas estariam melhores. Durante a noite, quando estou com os meus amigos, está tudo ótimo; enquanto choro lágrimas de cinema ao me deitar - como diria Cazuza, 'fazendo festinha em mim mesmo; como um neném, até dormir'.

Outro dia, alguém me disse que não entendia porque eu tinha tais problemas se eu era rica (?). Tudo o que posso dizer é que essa porra de dinheiro é o culpado por vários deles - a minha ousadia, por outros. Dinheiro me deixa completamente sem limites. Ás vezes eu queria que dinheiro comprasse algumas das coisas que eu preciso (carinho, atenção, amor...), mas tudo o que essas malditas notas fazem é comprar problemas, ou algo que me mate aos poucos. E o pior é que as pessoas não entendem isso.

Todo mundo tem o direito de ser feliz com quem quer. Eu só queria ouvir a voz aveludada dele por alguns minutos, acordar pela manhã e ver que ele não dormiu só para me ver respirando, recebê-lo de braços abertos todas as noites, e ganhar um beijo com gosto de caipirinha após ouví-lo dizer que sou linda... Será que é pedir muito estar com a pessoa que você ama?!

domingo, 8 de junho de 2008

Sweet Sixteen!

Estou desde o dia 4 deste mês encomendando e comprando coisas, enquanto que o Juliano me ajudava com os convidados. Todo o esforço valeu a pena, vendo que apaguei as minhas últimas 6 velinhas sozinha, e ontem a comemoração acabou sendo coletiva. Eu estava contando com a presença de vinte pessoas apenas, porém haviam, em média, trinta. Passamos a noite inteira viajando no escape da fumaça do narguilé que ganhei de presente da minha avó querida, tendo uma overdose de doces e salgadinhos e, por fim, ouvindo muito Rock 'n' Roll. De qualquer modo, foi Britney Spears, com Toxic, que levou os convidados à loucura, haha. Aliás, tiveram alguns momentos pseudo-balada em que dançamos clichês do tipo - o que rendeu algumas fotos bizarras, fato.


O primeiro a chegar foi o Renan, uma hora antes do combinado, que foi recebido por mim ainda de chinelos. Logo depois vieram o Caio e o Matheus Braga, que estão sempre nos nossos roles e festas, seguidos de uma porrada de gente. O Caio acabou passando novamente em casa e me trouche alguns CDs e DVDs que acabaram sendo esquecidos aqui. O Maurício foi o último a chegar e o último a sair, já que depois acabou rolando uma festinha super privê na varanda entre os esquecidos por suas respectivas mães até as 4h da manhã. Acho que acabamos falando mal até mesmo da Madre Teresa, mas nada além de detalhes, já que nós não fofocamos, só comentamos...


Além da festa que dei ontem em casa, acabei indo comer sushi no lounge do YOW. Comi tanto que quase explodi - cheguei até a vomitar depois. Um horror. Por isso, melhor parar por aqui mesmo, não? De qualquer forma, obrigada pelos parabéns, pela presença dos convidados e pelos presentes. (: